Relato de um jornalista.
Senhor, me deste inteligência o suficiente para que eu
divulgasse, fatos, informações e educação.
Mas as escolhas nem sempre foram feitas por mim.
Como funcionário eu tinha que seguir um cronograma,
elaborado pela empresa.
Com o passar dos anos, percebi que eu havia me tornado um
divulgador de desgraças, o que eu almejava era ser âncora, o principal, o melhor
de todos, o reconhecido, o poderoso nos meios jornalísticos.
Não queiram saber o que houve comigo, quando
desencarnei.
Eu poderia ter feito outras escolhas, mas, caí na
armadinha, aquela em que o mal predomina em nossos pensamentos.
Cego e surdo ao convite do bem. Volvi todo o tipo de
notícias ridículas e traiçoeiras. Desgracei a vida de muita gente. Ganhei muitos
adeptos da balbúrdia. Até que num momento mais depreciativo, saí do corpo e fui
levado ao turbilhão do qual eu havia escolhido.
Tudo isso meus amigos, eu só percebi quando o véu foi
levantado e despido do corpo que nos protege, fui levado a refletir.
Meu Deus! Por que não refleti, não reciclei enquanto
estava encarnado?
Deus meu! Dai-me uma nova oportunidade.
Ana.
Psicógrafa: Anesia
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